O dia 1º de dezembro foi instituído em 1987 como o “Dia Mundial de Luta Contra a Aids”, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data tem o objetivo de sensibilizar, celebrar a memória dos que morreram em decorrência da doença e comemorar vitórias como o acesso a serviços de tratamento e prevenção disponíveis.
No recente relatório apresentado pela UNAIDS, intitulado “Get on the Fast-Track: The Life-Cycle Approach to HIV”, há maior vulnerabilidade para mulheres com idades entre 15 e 24 anos. Já os homens, há predomínio de contágio por HIV mais tarde, entre 25 e 49 anos, sendo que 50% dos contágios ocorrem na faixa entre 30 e 49 anos. Em comparação com as mulheres, os homens em média ficam sabendo que são portadores do vírus HIV muito mais tarde, impactando no início do tratamento e, por consequência, dando continuidade ao ciclo de novos contágios.
Mas o que é AIDS?
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O HIV é um vírus que se instala no corpo humano de tal forma que ele não consegue se livrar, obrigando a pessoa a conviver para sempre com ele. Transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados, o HIV afeta especificamente as células do sistema imunológico, que sem o tratamento antirretroviral (TARV) torna o organismo, ao longo do tempo, incapaz de lutar contra infecções (AIDS). Muitas pessoas infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais, por essa razão, a única forma de saber se a pessoa está infectada com o vírus é por meio do teste e, caso a pessoa tenha sido exposta a uma situação de risco, é recomendado solicitá-lo. A única forma de prolongar a vida das pessoas infectadas pelo HIV é com o tratamento antirretroviral, pois até o momento, não há previsões de cura.
Quais são os sintomas da aids?
A aids tem inúmeros sintomas, que aparecem em fases. Os primeiros sintomas são: febre, fraqueza, emagrecimento e diarreia prolongada. Na fase inicial da doença, outros sintomas começam aparecer, como: candidíase oral, aparecimento de gânglios na virilha, axilas e pescoço, diarreia e febre, perda de 10% do peso do corpo e transpirações noturnas. Na fase mais aguda da doença, sintomas comuns incluem: afecções dos gânglios linfáticos, dores musculares e nas articulações, feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais, faringite, estado de prostração, sensação constante de cansaço, náuseas e vômitos, sensibilidade à luz e perda de peso.
Quais são as formas de tratamento da aids?
A aids não tem cura, mas já existem medicamentos disponíveis capazes de garantir uma vida com mais qualidade e mais longa para o paciente. Os remédios de tratamento geralmente são um combinado de três drogas e cada paciente decide com seu médico a melhor opção. Entre as formas de tratamento estão: inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa, inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa, inibidores de protease, inibidores de fusão e inibidores de integrase. O médico infectologista indicará o mais adequado de acordo com cada caso e cada paciente.
No Brasil, desde 1996, o SUS distribui gratuitamente os medicamentos para HIV/Aids a todas as pessoas que necessitam de tratamento.
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