A doação de órgãos pode ajudar a salvar muitas vidas e é fundamental que as pessoas compreendam essa importância para que a doação se torne um ato cada vez mais comum.
Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo de ser doador e deixar claro que eles, seus familiares, devem autorizar a doação de órgãos. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar.
Segundo o Ministério da Saúde, o doador voluntário, aquele que está vivo, pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. A legislação prevê que parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Se não for familiar, só com autorização judicial. Já o doador falecido é aquele paciente com morte encefálica, geralmente vítimas de problemas cerebrais, como traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Quais órgãos/tecidos podem ser doados?
O Ministério da Saúde destinou uma página em seu site para tratar sobre a doação de órgãos. Podem ser doados:
- Coração
- Fígado
- Pâncreas
- Pulmão
- Rim
- Córnea
- Tecidos
É possível doar órgãos ainda em vida?
Estando o doador ainda vivo é possível que alguns de seus órgãos sejam doados.
Entretanto, há algumas exigências para tal ato, como ser um cidadão juridicamente capaz, a boa condição física e fisiológica do doador, o estado funcional do órgão e o descarte da possibilidade de que eles ofereçam qualquer risco à saúde do receptor.
Lembrando que a doação só é feita com autorização e acompanhamento de médicos, que irão orientar o doador em todo o processo.
Os órgãos que podem ser doados em vida são: rim, pâncreas (parcialmente), medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue), fígado (apenas parte dele, em torno de 70%) e pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).
Posso escolher para quem doar meus órgãos?
Se a doação for realizada em vida, enquadrando-se nas exigências citadas anteriormente, é possível eleger quem será o receptor. Por outro lado, para a doação post mortem, os órgãos serão encaminhados aos pacientes que se encontram na lista de espera da central de transplantes. O critério utilizado é o tempo de espera e as condições de saúde do receptor, sendo priorizados os casos de maior urgência.
Conscientize sua família do seu desejo de ser doador e salve vidas!
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