A importância de não interromper a vacinação à COVID-19 já foi destacada por entidades de referência, como a Organização Mundial da Saúde, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o Ministério da Saúde e a SBIm.
Confira algumas orientações:
-Gestores:
-Manter a vacinação sempre que possível, levando em consideração fatores locais, como contexto de transmissão da COVID-19, carga epidemiológica de doenças imunopreveníveis, capacidade de pessoal e da estrutura do serviço de vacinação, entre outros.
-Se a prestação dos serviços de vacinação for prejudicada pela COVID-19, traçar estratégias para retomá-la após a pandemia. O plano precisa incluir a localização e o seguimento das pessoas não vacinadas e a avaliação das lacunas na vacinação.
-Separar as pessoas que se destinam a ambulatório e urgências das que vão às salas de vacinação. Se inviável, criar escalas de atendimento não coincidentes e fazer agendamento proativo e personalizado.
-Independentemente do local, evitar aglomerações.
-Organização das salas:
-A espera deve ocorrer em área externa predefinida e devidamente identificada.
-Sinalizar a cada 2 metros o local para a pessoa ou família permanecer em fila.
-Verificar na triagem se há pessoas com sintomas respiratórios, febre ou contatos próximos de caso suspeito ou confirmado de COVID-19. Elas devem ser orientadas a não buscar a vacinação por pelo menos 14 dias, respeitando o isolamento necessário nesses casos.
-Profissionais:
-Usar luvas durante a vacinação, de uso individual, não podem ser reutilizadas.
-Realizar o descarte correto das luvas.
-Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%.
-Usar máscaras. As caseiras podem ser reutilizadas. As cirúrgicas, não. Ambas são de uso individual.
-Usar o uniforme apenas no ambiente de trabalho.
-Usar sapatos fechados e manter os cabelos presos.
-Estão proibidos acessórios como brincos, anéis, correntes e relógios.
-Não usar o celular durante o atendimento. Higienizá-lo com frequência.
-Se apresentar sintomas gripais, ficar em casa e informar ao superior.
-População:
-Escolher um local de vacinação próximo da residência. Evitar o transporte público sempre que possível.
-Usar máscara, mesmo que caseira. O equipamento não é indicado para crianças menores de 2 anos.
-Se necessário aguardar, mantenha distância de pelo menos 2 metros de outras pessoas.
-Evite tocar em superfícies. Caso isso ocorra, higienize as mãos em seguida com água e sabão ou álcool em gel 70%.
-Se estiver com sintomas gripais ou tenha apresentado nos últimos 14 dias, adie a vacinação até completar 14 dias de isolamento. O mesmo vale para o caso de contato com esses sintomas.
Recomendações para a vacina do Covid-19:
O Conselho Federal de Enfermagem publicou orientações para os profissionais que vão atuar na vacinação contra a covid-19. O órgão indica que os profissionais de enfermagem usem luvas principalmente se o vacinador ou paciente tenham lesões cutâneas. Também é importante a utilização de luvas caso o vacinador precise ter contato com fluidos corporais do paciente, mas este caso é considerado raro.
O conselho ressalta a importância das luvas serem trocadas entre os pacientes, assim como as mãos precisam ser higienizadas. O descarte correto desse material também é imprescindível para que haja maior segurança para profissionais, ambiente e população.
Ela ressaltou a importância de haver uma disponibilidade em quantidade e qualidade adequadas de equipamentos de proteção individual (EPIs) para que a vacinação contra covid-19 ocorra.
Além do uso de luvas, o Cofen também recomenda e traz orientações em seu documento para uso de máscara de proteção, protetor facial ou óculos de proteção, avental ou capote cirúrgico.