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Recentemente, o site O GLOBO divulgou os resultados de um levantamento com base em dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde brasileiro sobre o perfil dos mortos pelo novo coronavírus no Brasil. O levantamento constatou que 25% das vítimas fatais do COVID-19, desde o primeiro registro da doença no país, tinham menos de 60 anos e não possuíam doenças pré-existentes que agravam os sintomas.

Isso significa que um quarto dos mortos por coronavírus em todo o país estava fora do grupo de risco da doença. Essa proporção chega a ser 5 vezes maior do que em países como a Espanha, por exemplo, onde a porcentagem de mortos fora do grupo de risco pelo novo coronavírus é de pouco mais de 4% do total de vítimas fatais.

Fonte: O Globo

Acredita-se que essa alta nos números no Brasil se deu pelo pensamento de que o COVID-19 “mata apenas idosos”, quando na verdade essa é uma doença perigosa para todos. Ou seja, apesar do coronavírus se apresentar com mais gravidade para quem se encaixa no grupo de risco, ela também apresenta perigo para quem está fora dele.

Outros pesquisadores levantam ainda a hipótese de que o Brasil está enfrentando uma possível mutação do vírus. O que significa que “existe a possibilidade de os brasileiros estarem enfrentando um patógeno mais agressivo para os grupos fora de risco do que o visto em outros países”, como relatou o infectologista Alexandre Vargas Schwarzbold, professor da Universidade Federal de Santa Maria, ao site O GLOBO.

Contudo, seja qual for a causa do aumento da porcentagem, esses dados só alertam para a necessidade dos cuidados e da prevenção também fora do grupo de risco. Mesmo se você for jovem, ou não possuir doenças pré-existentes, fique atento às formas de prevenção contra o novo coronavírus:

  • Lavar as mãos corretamente com água e sabão, ou usar álcool em gel;
  • Cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
  • Evitar aglomerações;
  • Manter os ambientes ventilados;
  • Não compartilhar objetos pessoais como pratos, talheres, garrafas d’água, copos, toalhas, entre outros;
  • Cuidar da imunidade.

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Máscaras e luvas: quem deve utilizar?

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o uso de máscaras só é recomendado para pacientes com casos confirmados e para aqueles com suspeita da doença, sendo trocada e descartada a cada 4 horas de uso. Pessoas com sintomas como tosse, falta de ar, coriza e febre também devem utilizar as máscaras, evitando espalhar o vírus.

Máscaras, e também as luvas de procedimento, devem ser utilizadas ainda por pessoas que convivem com alguém que tenha tido a confirmação da doença, evitando tocar com as mãos os mesmos objetos que a pessoa infectada. Contudo, esse uso deve ser feito com muita cautela, evitando levar as mãos enluvadas ao rosto, especialmente nariz e boca. Após o uso, as luvas também devem ser descartadas.

Para quem convive com alguém que foi infectado com o COVID-19, a maior recomendação é também o isolamento. Evitar ficar no mesmo cômodo que a pessoa doente ou, caso isso não seja possível, manter um distanciamento de cerca de 2 (dois) metros entre os moradores.

Para todas as outras pessoas, a recomendação atual do Ministério da Saúde é que seja feito o uso de máscaras (caseiras ou cirúrgicas simples) sempre que sair de casa, tendo em vista que pesquisas recentes revelaram que a maior parte da contaminação acontece a partir de pessoas assintomáticas.

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A Kevenoll do Brasil reforça o seu total apoio a todos os profissionais de saúde na luta para conter o Novo Coronavírus. Siga as recomendações de prevenção. Fique em casa. Cuide de você e do seu próximo.

Fontes: O Globo, Abril, SBPT e Ministério da Saúde