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Com a aproximação das festas de final de ano, a demanda nos salões de beleza de todo o Brasil tende a aumentar, e muito! E os cabelos não são os únicos a se tornar alvo de cuidado dos clientes dos centros de estética. As unhas são consideradas “cartões de visita” para muitas mulheres (e homens também), e por isso, muitos dedicam uma atenção especial para elas durante todo o ano, e especialmente nesta época natalina.

Mas o que muitas pessoas não imaginam é que uma simples ida à manicure pode acarretar em problemas de saúde para o cliente e também para a profissional. Estudos realizados por infectologistas e microbiologistas mostram que alicates, espátulas, afastadores, e até mesmo lixas de unha e palitos de laranjeiras são potenciais transmissores de vírus, bactérias e fungos.

Ou seja, quando em contato com um cliente doente, os instrumentos podem se contaminar e transmitir para outras clientes e também para a manicure. Além disso, o manuseio de objetos perfurocortantes, como tesouras e alicates, deixam a manicure e a cliente expostas à pequenas lesões, como na retirada de cutículas, que podem sangrar e transmitir doenças uma para a outra.

Quais doenças podem ser transmitidas durante uma sessão na manicure?

As doenças mais comuns adquiridas durante o cuidado com as unhas são micoses e fungos nas unhas e pele, e em casos mais graves, Hepatites B e C, e até mesmo o vírus HIV. Para essas últimas, o risco maior se dá quando há alguma lesão na manicure ou na cliente, seguida de sangramento.

Já as infecções mais simples, como é o caso das micoses e fungos, até mesmo a utilização de um mesmo esmalte em uma unha doente e em uma unha saudável pode espalhar a bactéria pelos demais dedos da cliente, ou passar para outras clientes atendidas em seguida.

Mas, como se proteger?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável pela regulamentação e fiscalização dos procedimentos em salões de beleza e centros estéticos. Segundo o órgão, cerca de 49% dos salões de beleza no país apresentam alguma irregularidade quanto a esterilização dos utensílios das manicures.

Para a proteção das manicures, é recomendável que:

  • Se faça o uso constante de luvas de procedimento, óculos de proteção, máscaras e jalecos;
  • Lavar as mãos antes e depois de colocar as luvas, que devem ser descartadas após o uso (usar sempre um par para cada cliente e jamais tentar reutiliza-las);
  • Fazer a esterilização correta de todos os itens metálicos, como alicates, tesouras, espátulas e separadores. O processo de esterilização deve ser feito em equipamento adequado, como o Autoclave. O uso de forninhos ou equipamentos que usam luz ultravioleta não são recomendados, pois não são capazes de matar todos os microrganismos;
  • Itens como lixas de unha e palitos de laranjeira devem ser considerados como materiais descartáveis e de uso único;
  • Todas as manicures precisam estar com as vacinas em dia, especialmente contra Hepatite. Em alguns casos, também é recomendável que seja feito o teste de sorologia para confirmar a imunização.

Já para as clientes, a recomendação é:

  • Sempre optar por levar o seu próprio kit quando for à manicure;
  • Caso não possa levar o seu próprio material, escolher salões que separam kits para cada cliente e observar sempre se o material esterilizado está sendo aberto naquele momento na sua frente, ou se tem o aspecto que já foi utilizado anteriormente;
  • Manter todas as vacinas em dia, especialmente contra Hepatite. Em alguns casos, também é recomendável que seja feito o teste de sorologia para confirmar a imunização.

Lembre-se sempre que o uso de luvas é obrigatório a todas as manicures. Os tipos de luvas mais recomendados são as luvas de látex, que proporcionam maior movimentação e sensibilidade por aderirem bem às mãos do profissional, e as luvas nitrílicas, resistentes a perfurações, óleos, solventes, corrosivos e ácidos. As luvas de nitrilo ainda são indicadas para profissionais que possuem alergia ao látex, e possuem boa elasticidade e aderência às mãos.

Já as luvas de vinil, apesar de serem bastante resistente a perfurações e muito utilizadas por manicures, não são as mais indicadas por não aderirem bem às mãos e causar dificuldades no manuseio dos instrumentos.

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Referência: Portal Anvisa